sábado, 31 de maio de 2008

Ato Institucional 5 o AI5 marca os 40 anos do Maio de 68


Nos 40 anos do movimento estudantil no Brasil o Maio de 68 a Faculdade Estácio de Sá apresentou a palestra do médico e escritor Apolo Heringer mostrando fatos e imagens que marcaram o país.
Um dos primeiros momentos relembrados foi o Ato Institucional 5, mais conhecido por AI5 que foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar nos anos seguintes ao Golpe Militar no Brasil. Foi redigido pelo presidente Arthur Costa Silva em 13 de Dezembro de 1968. O ato mandava cumprir determinadas ordens; fechou o Congresso Nacional por prazo indeterminado; suspendeu o “habeas corpus” para os chamados crimes políticos; a censura prévia, que se estendia à música, ao teatro e ao cinema de assuntos de caráter político. Apolo Heringer mostrou também, em sua palestra, músicas que foram censuradas e reprimidas pelo regime como “Apesar de Você ” de autoria de Chico Buarque; “Proibido Proibir” de Caetano Veloso e a mais cantada e odiada pelos militares “Pra Não Dizer que Não Falei de Flores” de Geraldo Vandré que por compor e cantar a música acabou sendo exilado do pais durante anos.

Apolo Hering, revolucionário de Maio de 68


A Faculdade Estácio de Sá BH promoveu nesta semana um encontro entre alunos e palestrantes renomados. Com o tema sobre o movimento estudantil de Maio de 68, a palestra pretendeu interagir os alunos e difundir aquilo que ainda muitos deles não conheciam.A palestra contou com vários professores e convidados, entre eles Apolo Heringer, médico e escritor formado pela UFMG. Heringer relatou aos alunos suas impressões da época de 68 e o período caótico que sofreu juntamente com vários estudantes do brasil e paralelamente com outros conflitos que ocorreram no mesmo ano pelo mundo.
O escritor contou sua experiência quando foi exilado do Brasil morando em vários país como Bélgica, Argentina, Africa e outros. Ele mesmo acredita que isso tenha gerado benefícios á si mesmo, pois criou novos conceitos, aprendeu novas culturas e participou de outras revoluções pelo mundo, fugindo também da ditadura, do golpe militar do brasil e do Ato Institucional 5.
Além disso, Apolo é fundador do projeto Manuelzão, revista quinzenal, que visa a defensoria na saúde e ao meio ambiente.
O escritor ainda contou como se deu a guerra do Iraque, e como as atitudes, as palavras são mais fortes que o poderio.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

PROJETO- Xadrez nas escolas de Minas Gerais


O Estado de Minas Gerais implanta o projeto de xadrez nas escolas, contando com o apoio estadual e municipal. O projeto deu inicio no dia 04 de Novembro de 2003 no prédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esporte (SEDESE).

O projeto que teve grande expansão no ano de 2005, é da SEDESE junto à Federação Mineira de Xadrez e a Secretaria de Estado de Educação. O objetivo é a implantação do Xadrez nas escolas da rede estadual mineira, como conteúdo pedagógico opcional.


Na primeira etapa os planos foram de atender 50 escolas da capital e 10 da região metropolitana de Belo Horizonte, todas indicadas pela Secretaria de Educação. Hoje cerca de 250 escolas estão incluídas no projeto que beneficiará aproximadamente 25 mil alunos do ensino fundamental e médio. "Esperamos que o sucesso do projeto aconteça e com grande ênfase como no sul do país e que possamos expandi-lo para as demais escolas mineiras", diz Heleno de Abreu, subsecretário de esportes. "É o primeiro projeto relacionado a esporte intelectual em Minas, mas consistente e articulado que envolve o Xadrez nas escolas públicas.” Explica o Presidente da Federação Mineira de Xadrez Estevão Bakô. “Será de grande importância para o desenvolvimento da inteligência dos nossos alunos" concluiu. Desde o período, instrutores da Federação Mineira de Xadrez estiveram preparando professores das escolas selecionadas que a partir deste ano, passaram esses conhecimentos aos seus alunos. Um acompanhamento periódico fora realizado para dar apoio a esses professores, que receberam materiais didáticos e certificado de capacitação.

O colégio José Maria Alkmin foi uma das primeiras entidades que adotaram o xadrez como prática de desenvolvimento aos alunos. Com professores capacitados e inclusão em disciplina específica ao xadrez, os alunos gostaram da idéia e dizem perceber a diferença em cálculos e concentrações. "Já conhecia o xadrez, meu pai me ensinou aos 8 anos de idade, agora que tem o xadrez no colégio, posso desenvolver minhas criatividades e imaginações que o xadrez nos proporciona.Gosto muito da diciplina". Joao Vitor Coelho, 12 anos, estudante da 7ª série do colégio.

Segundo a Federação Mineira de Xadrez, o projeto viabiliza uma integração social entre alunos e professores, criando assim uma facilidade de discernimento das outras matérias, e até mesmo no comportamento dos alunos, afirma a diretora da Federação Mineira de Xadrez Luciane Sepúlveda. Audio entrevista Luciene Sepúlveda.